De acordo com uma nota publicada no site oficial do Ministério das Relações Exteriores da Itália, os dois ministros concordaram que o caminho para a paz entre Israel e a Palestina é a solução de duas pessoas e dois Estados, a única capaz de oferecer uma perspectiva política que garanta a segurança e a estabilidade na região.
Tajani disse que seu país, que assumiu a presidência rotativa do G7 em janeiro, está comprometido em “evitar os riscos de escalada e pretende permanecer na vanguarda para facilitar a coordenação entre as nações que desempenham um papel fundamental em nível internacional”.
O diálogo, que ocorreu no dia anterior, abordou a situação no Líbano e o risco de uma escalada do conflito, inclusive na esteira dos acontecimentos recentes, segundo o documento.
Outras questões discutidas incluíram a situação atual no Mar Vermelho, onde, de acordo com o ministro italiano, “a segurança da navegação está em risco e, consequentemente, também as exportações de nossas empresas”, acrescentando que “estamos trabalhando para definir uma resposta em nível europeu”.
“A Jordânia continua sendo um parceiro estratégico para a Itália no Oriente Médio, especialmente nesta fase delicada”, pois “apreciamos a posição equilibrada e coerente que Amã mantém e pretendemos manter uma coordenação estreita”, disse Tajani após concluir sua conversa com Safadi.
Em uma conversa telefônica posterior com o ministro das Relações Exteriores da França, Stéphane Séjourné, o chanceler italiano antecipou que na próxima segunda-feira, na reunião do Conselho de Relações Exteriores da União Europeia (UE), Roma apoiará uma resposta dessa comunidade para garantir a segurança das linhas marítimas no Mar Vermelho.
mem/ort/mb