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Brasil apóia política de uma só China, diz ministro da Chancelaria

Brasil apóia política de uma só China, diz ministro da Chancelaria

Brasília, 19 jan (Prensa Latina) O ministro chinês das Relações Exteriores, Wang Yi, afirmou hoje que o Brasil apoia a política de uma só China, após reunir-se com seu homólogo brasileiro, Mauro Vieira.

Pequim sempre reitera que Taiwan é parte do território do gigante asiático e menciona documentos jurídicos internacionais que respaldam o status legal da ilha.

A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Mao Ning, enfatizou que o resultado das eleições na região não altera o consenso geral da comunidade mundial de aderir ao princípio de uma só China.

Durante a reunião, os dois ministros também discutiram os conflitos na Ucrânia e na Faixa de Gaza e como eles podem ser resolvidos, disse Vieira.

Por ocasião da visita da autoridade asiática, o Brasil e a China assinaram um acordo na sexta-feira que dobra para 10 anos o período de validade dos vistos para cidadãos dos dois países.

Assinada pelos dois ministros das Relações Exteriores, a medida faz parte das comemorações do 50º aniversário do restabelecimento das relações diplomáticas.

De acordo com o Palácio da Itamaraty, sede do Ministério das Relações Exteriores, quando entrar em vigor, o pacto permitirá que as autoridades consulares de ambos os países concedam vistos com validade de até 10 anos, dobrando o período máximo de validade atual.

Em 2023, mais de 37 mil chineses visitaram o gigante sul-americano.

A iniciativa facilitará as viagens, incentivará a promoção de negócios e impulsionará o turismo entre os países”, disse o Ministério das Relações Exteriores em um comunicado.

O Brasil segue o princípio da reciprocidade na concessão de vistos.

Isso significa que o documento só é dispensado se o outro país fizer o mesmo. Essa tradição foi quebrada em 2019 pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, que eliminou unilateralmente a exigência de visto para cidadãos dos Estados Unidos, Japão, Austrália e Canadá.

No governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com exceção do Japão, esses países se recusaram a conceder o mesmo benefício aos brasileiros.

Portanto, a partir de 10 de abril, os vistos de entrada no país para americanos, canadenses e australianos terão de ser apresentados.

A esse respeito, Vieira explicou recentemente que a política de reciprocidade é um mecanismo histórico da diplomacia brasileira.

O país que aceitar que os brasileiros viajem sem visto físico, nós lhes daremos a mesma vantagem”, disse ele.

Ele informou que o governo federal chamou os quatro países para negociar vistos e apenas os japoneses concordaram em liberá-los para os brasileiros.

mem/ocs/glmv

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