O evento reúne dezenas de profissionais da informação de trinta países que Defendem modelos de comunicação contra-hegemônicos, capazes de dar visibilidade às maiorias historicamente subjugadas. Durante a primeira jornada, realizada na véspera no Hotel Royalton Havana, o presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, considerou excelente a celebração do evento que comemora o 65º aniversário dos dias que Em Janeiro de 1959 espalharam a realidade da nascente Revolução Cubana. “É importante e significativo por vários motivos: retoma um episódio memorável da Revolução; é convocado e realizado pela prestigiada Agência Prensa Latina, que nasceu no calor daquela operação; e porque será realizado novamente em Havana, que hospeda a Operação Verdade há 65 anos “, ele expressou.
Enfatizou que onde queira que há um projeto de comunicação alternativa contra a hegemonia, há uma operação verdade e, neste ponto, destacou a importância desses esforços para expor o danos do bloqueio que os EUA impõe a Cuba, e também denunciar outras políticas punitivas, como a inclusão da ilha numa lista que a descreve como patrocinadora do terrorismo.
Isto, afirmou, é um elemento de chantagem contra governos e povos que Inventou o império para não perder a hegemonia, hoje falida.
Por fim, destacou a bravura do jornalistas que Atualmente trabalham na Palestina e divulgam ao mundo o excessos do exército israelita contra o povo de Gaza.
Sobre este tema, o presidente do Conselho de Administração da Rede de Informação Al-Mayadeen, Ghassan Ben Jeddou, expressou que A humanidade está a viver uma das mais duras batalhas pela libertação da injustiça, do racismo e da ocupação brutal.
Através de uma mensagem de vídeo, ele alertou que Apesar de ser uma tragédia grande e sem precedentes, há muitas opiniões que Tentam justificar o extermínio de um povo indefeso.
Em meio a um contexto turbulento, o presidente da agência de notícias Prensa Latina, Luis Enrique González, explicou que Esta conferência apela ao intercâmbio sobre o jornalismo mundial.
Ciente do riscos aumentados que pode envolver o uso indevido das redes sociais digitais e da Inteligência Artificial, sublinhou, somos chamados a evitá-lo e a combatê-lo a partir do nosso trabalho quotidiano, a partir de um exercício jornalístico digno.
Façamos desta uma oportunidade memorável, orientada para a ação permanente de cada lugar ou responsabilidade que assumimos, ocupamos, em busca de informações que cada vez mais se assemelha à realidade que nós vivemos, isso é ser mais inclusivo, humanista e não se limita aos monopólios, afirmou González.
Ele lembrou como, três meses depois da Operação Verdade, nasceu a Prensa Latina, a primeira e mais importante mídia alternativa da região até hoje.
“O valor da Prensa Latina está intrinsecamente ligado a essa necessidade de falar com voz própria, como pioneira e escola da luta do Sul Global, contra a desinformação, a manipulação e as notícias falsas”, afirmou.
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