Após o anúncio, espera-se que dois réus acusados de estupro e assassinato sejam extraditados nas próximas semanas, “que foram solicitados a enfrentar a justiça equatoriana”, disse o Tribunal Nacional de Justiça em um comunicado.
De acordo com o órgão judicial, essas são as primeiras extradições concedidas por Washington a Quito em mais de 20 anos e “representam um voto de confiança na atual administração da Corte”, que considerou esse um “passo significativo” no fortalecimento da cooperação e da reciprocidade.
As pessoas extraditadas foram identificadas como Jhony C. B. B., e Jhon D. L. H.
O jornalista equatoriano Orlando Pérez, em sua conta na rede social X (antigo Twitter), adverte que Washington não extraditou 44 pessoas implicadas em desvio de fundos, crimes contra a humanidade, tráfico e outros crimes.
Desde 2001, foi solicitado e necessário que eles viessem do Comando Sul para “nos conceder” duas pessoas extraditadas, destacou o comunicador.
Uma delegação dos EUA chegou ao Equador na segunda-feira, incluindo Christopher Dodd, conselheiro do presidente Joe Biden para as Américas; a general Laura Richardson, chefe do Comando Sul; e outras autoridades civis e militares.
Os analistas alertam que a crise de segurança do Equador e a declaração de conflito armado interno podem ser uma oportunidade para os EUA aprofundarem sua presença militar.
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