A data, que reúne ativistas e especialistas na sede da organização, em Nova Iorque, numa conferência não governamental, lembra que a educação é uma responsabilidade coletiva e um direito humano consagrado na Declaração Universal.
Esse documento, pedra angular das garantias fundamentais, exige o acesso ao ensino primário gratuito e obrigatório, enquanto a Convenção sobre os Direitos da Criança, adotada em 1989, vai mais longe ao estipular que os países devem tornar as instituições universitárias acessíveis para todos.
Entretanto, a Agenda 2030 considera este direito essencial para o sucesso dos seus 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, que incluem como um dos objetivos “garantir uma educação inclusiva e equitativa de qualidade e promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos”.
Este Dia Internacional foi proclamado pela Assembleia Geral da ONU em reconhecimento do papel que a educação desempenha para a paz e o desenvolvimento.
No entanto, a organização alerta que, embora isto ofereça aos meninos e meninas uma oportunidade de escapar à pobreza, 244 milhões de pessoas nessa idade continuam fora da escola.
Ao mesmo tempo, 617 milhões de crianças e adolescentes não sabem ler nem possuem conhecimentos básicos de matemática; Menos de 40 por cento das meninas na África Subsariana concluem o ensino secundário e quase quatro milhões de crianças refugiadas não conseguem frequentar a escola.
O direito à educação destas pessoas é afetado e isso, segundo a ONU, é inaceitável.
Sem uma educação de qualidade, inclusiva e equitativa para todos e sem oportunidades de aprendizagem ao longo da vida, os países não serão capazes de alcançar a igualdade de gênero ou quebrar o ciclo de pobreza que deixa para trás milhões de crianças, jovens e adultos.
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