Os manifestantes expressaram a sua rejeição ao plano de ajuste, ao protocolo antiprotestos, ao decreto de necessidade e urgência e a um pacote de regulamentos apresentados pelo Presidente para reformar ou revogar mais de 300 leis, conceder poderes legislativos ao Executivo, privatizar empresas públicas e alterar o sistema trabalhista, entre outras disposições.
De acordo com o cronograma, a mobilização terá início às 12h, horário local, e confirmaram presença as Mães e Avós da Plaza de Mayo, Hijos, Somos Barrios de Pie, Associação dos Trabalhadores do Estado (ATE), Central de Trabalhadores da Argentina (CTA) e da CTA Autônoma, entre muitos outros grupos.
Embora a CGT tenha pedido a suspensão dos trabalhos por 12 horas, a ATE confirmou que o fará por 24.
A Confederação Argentina dos Trabalhadores em Transportes e a Associação do Pessoal Aeronáutico também anunciaram a sua participação, pelo que os serviços de comboio, autocarro, metro e voos domésticos serão suspensos em diferentes horários do dia.
A Aerolíneas Argentinas informou que cancelou 267 viagens e remarcou outras 26.
Os 20 partidos que compõem a aliança Unión por la Patria também apoiam a greve e a marcha, incluindo o Justicialista e o Comunista, a Frente Renovador, o Patria Grande e o Conservador Popular.
Segundo a CGT, mais de 100 organizações de todo o mundo manifestaram o seu apoio à luta do movimento operário argentino.
A Confederação das Américas, a Federação Internacional de Jornalistas, a Confederação das Comissões de Trabalhadores da Espanha e entidades do Peru, República Dominicana, Chile, Paraguai, França e Itália, entre outros países, também expressaram sua solidariedade.
Além disso, a Plenária Intersindical – Convenção Nacional dos Trabalhadores do Uruguai se mobilizará em frente à embaixada argentina em Montevidéu e serão realizados eventos em Paris, Madrid, Valência, Barcelona, Amsterdã, Bruxelas, Genebra, Roma, Berlim, Bogotá e outras cidades ao redor do mundo.
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