Fortemente rejeitado no dia anterior por organizações sociais, sindicais e políticas com uma greve geral e uma mobilização, o projeto Bases e Pontos de Partida para a Liberdade dos Argentinos é composto por mais de 600 artigos.
O texto estabelece uma emergência econômica, de segurança social, de segurança, de defesa, de tarifas, de energia, de saúde, administrativa e social até 31 de dezembro de 2025.
Também conhecida como Lei à “mnibus, ela estabelece que esse período pode ser prorrogado pelo poder executivo por um período máximo de dois anos e prevê a privatização de empresas e corporações estatais.
Ela também elimina as eleições primárias, abertas, simultâneas e obrigatórias e permite a renegociação ou rescisão de contratos da administração pública.
Também cria um novo regime para a regularização excepcional de obrigações tributárias, alfandegárias e previdenciárias.
De acordo com o jornal Página 12, apesar de ter conseguido um parecer questionado na madrugada de quarta-feira, La Libertad Avanza não tem o apoio necessário e decidiu adiar o debate para terça-feira, a fim de negociar com governadores e deputados aliados possíveis modificações no texto.
Em seu perfil na rede social X, o ministro da Economia, Luis Caputo, anunciou que serão feitos cortes nas alocações das províncias se algum dos artigos econômicos for rejeitado, o que foi interpretado como uma ameaça aos chefes dos governos locais e aos legisladores.
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