“Constitui uma fonte constante de inspiração, pois nos ensinou a valorizar o país com sua narrativa, sua poesia, seu tratamento, seus ensinamentos”, disse à Prensa Latina a diretora geral de Extensão Universitária da casa de estudos superiores, Wendy López.

“Martí mencionou em várias frases que se apaixonou pela eterna primavera, com sua visão ampla soube absorver e captar as tradições locais, os costumes, a natureza, entre outros”, destacou a propósito do 171º aniversário do nascimento do herói cubano.

“É um legado que todos os guatemaltecos têm e que deveríamos valorizar ainda mais”, sublinhou López, que lidera a equipe encarregada de promover a Cátedra em homenagem ao que há de mais universal em Nossa América.

O editor de Publicações de Extensão Universitária da USAC, Rosío Salazar, falou a esta agência sobre o valioso legado de Martí na humanidade no que diz respeito ao conceito de bem viver, bem como que fomentou o espírito de solidariedade entre nossos povos.

“Apoiou a integração latino-americana, respeitou a plena dignidade do homem, foi exemplo de compromisso com a construção de um mundo com todos e para o bem de todos”, destacou o Licenciado em Direito e Comunicador Social.

Salazar lembrou que fundaram a Cátedra José Martí neste país centro-americano em 15 de outubro de 2018 e desde então se tornou um espaço acadêmico de reflexão e difusão do pensamento crítico.

No espírito de divulgar a obra de Martí, organizamos conferências, intercâmbios com grupos congéneres de outros países, promovemos atividades culturais, exposições artísticas e peças de teatro, exemplificou.

A assessora de imagem digital e desenvolvimento de projetos acadêmicos da Extensão Universitária da USAC, Geershy Osorio, disse, por sua vez, que na infância, na escola, aprenderam vários personagens da história como Martí.

Porém, confessou, não teve maturidade para compreender a magnitude de alguns deles na época e que muitos anos depois veio formar esta equipe e viu o filme cubano El Ojo del Canario, com o qual ficou chocada.

“Gostaria de promover mais esta filosofia e pensamento integral de Martí, tão revolucionário, tão lutador, tão justo”, comentou o jovem graduado em design gráfico.

Todos merecemos saber que existiu uma pessoa com esse compromisso, essa mentalidade, saber que temos futuro e que podemos alcançá-lo de alguma forma, destacou Osorio.

Aos 24 anos, Martí chegou ao porto de Livingston, atual departamento de Izabal, no final de março de 1877, e em 15 meses intensos deixou uma marca indelével no coração da Guatemala.

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