Nas últimas horas deste sábado, aconteceu em Havana a tradicional Marcha da Tocha, liderada pelo líder da Revolução Cubana, Raúl Castro, e pelo presidente, Miguel Díaz-Canel, junto com outras autoridades governamentais.
Durante a peregrinação, milhares de estudantes de vários níveis de ensino, jovens e pessoas em geral desfilaram numa demonstração de fidelidade às ideias do Apóstolo e em homenagem ao líder histórico da Revolução Cubana, Fidel Castro. A caminhada ocorreu desde a escadaria da Universidade de Havana até a Fragua Martiana, onde Martí passou vários meses depois de ser condenado a trabalhos forçados pelo regime colonial espanhol em 1870.
No âmbito do dia da memória, foram realizadas nas últimas semanas nas redes sociais conferências, fóruns, workshops, exposições de artistas plásticos, concursos e outras iniciativas para promover e divulgar o legado de Martí.
Martí foi um cubano de projeção universal que ultrapassou as fronteiras de seu tempo e se tornou o maior pensador político latino-americano do século XIX.
Trabalhou nos Estados Unidos pela unidade da emigração cubana, como organizador do reinício da guerra de independência, representante diplomático das nações latino-americanas e redator de diversas publicações da região até retornar à nação caribenha.
A sua elevada cultura e especial sensibilidade permitiram-lhe deixar aos 42 anos uma vasta obra escrita, de estilo e beleza singulares, que constitui uma referência essencial para todas as gerações de cubanos.
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