A imprensa local revelou que os indivíduos também deixaram panfletos com ameaças de uma quadrilha de narcotraficantes classificada como terrorista pelo governo nacional.
Em comunicado, a Procuradoria Geral da República (FGE) informou que o ataque não deixou vítimas e causou apenas danos materiais.
A Polícia Nacional está a manter a infraestrutura protegida enquanto recolhe informações sobre o incidente, que já foi rejeitado pela FGE.
A instituição reiterou o seu apelo às forças da ordem para que garantam a segurança do pessoal administrativo da Procuradoria-Geral da República a nível nacional, informando sobre o início dos respectivos processos.
O Equador está a atravessar um conflito armado interno decretado pelo Presidente Daniel Noboa, após a fuga da Prisão Regional de Guayaquil, a 7 de janeiro, do líder do bando Los Choneros, Adolfo Macías (Fito), que deu origem a uma série de actos de violência nas prisões e nas ruas, incluindo o rapto e o assassinato de agentes da polícia.
Os analistas alertam para o facto de a militarização ser insuficiente para resolver a crise de violência e insegurança no país, enquanto não forem implementadas políticas sociais contra a pobreza e a desigualdade.
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