Segundo a PF, ambos poderão comparecer à delegacia no dia 7 de fevereiro ou responder perguntas por Videoconferência.
Wajngarten foi citado porque acompanhou Bolsonaro na viagem que passou a ser objeto do inquérito policial.
Na ocasião, Bolsonaro Em um jet ski ele teria passado, segundo a PF, próximo ao mamífero. A investigação é para o suposto crime de “assédio intencional”.
Pesquisa sobre a baleia foi usado por aliados do ex-militar para reforçar o discurso de que há uma operação de perseguição injustificada e implacável contra o ex-presidente no aparato policial do atual governo.
“Todo dia há um mal em mim, ontem foi que estou perseguindo baleias. Quem não me quer na esplanada é o ministério. É aquele que diz que eu queria dar o golpe agora no dia 8 (de janeiro de 2023)”, disse o ex-governante, em novembro.
Anteriormente, Bolsonaro prestou depoimento à PF em casos relacionados à retenção e venda ilegal de joias que recebeu quando era presidente como presente em viagens ao exterior.
Ele também enfrenta investigações por divulgação de notícias falsas e supostas fraudes nos cartões de vacinas anti-Covid-19.
Da mesma forma, ele está sob investigação por seu possível envolvimento nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, quando seguidores radicais invadiram e saquearam a sede do Congresso Nacional, do Supremo Tribunal Federal e do Palácio Presidencial.
Os violentos apoiantes do ex-capitão do Exército apelaram, naquela ocasião, à intervenção militar e rejeitaram a tomada de poder pelo Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que tomou posse uma semana antes do seu terceiro mandato.
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