Foi assim que o alto funcionário reagiu em sua conta X, referindo-se ao anúncio do Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros (OFAC) do Departamento do Tesouro dos EUA de modificar a Licença 43 de 18 de outubro do ano passado que concedeu licenças à mineradora nacional para realizar transações de produção e comercialização de ouro.

Através desta modificação, os Estados Unidos “reimpõem sanções ao setor do ouro da Venezuela” e proíbem as operações da General Mining Company, que foram autorizadas através dessa licença, indicou.

Castillo sublinhou que esta é a resposta à ratificação da desqualificação de Machado e “prova sem dúvida” que “ela é a mulher de Washington e pretendem impor-lhe sanções”.

O vice-ministro afirmou que “não há nada de novo debaixo do sol” e que “temos um problema com isso”, e garantiu que esta “política sancionatória como sempre falhou e irá falhar…”

Numa outra mensagem, o vice-chefe da Economia considerou a reativação das sanções contra o ouro venezuelano outro “erro crasso” da política externa dos Estados Unidos.

Estas e outras licenças emitidas em 2023 por um período de seis meses pelo governo dos EUA através da OFAC, incluíram também petróleo e gás, responderam aos acordos adoptados em Barbados em Outubro do ano passado entre o Executivo Bolivariano e a oposição da Plataforma Unitária Democrática (PUD).

Os acordos estavam relacionados com a promoção de direitos políticos e garantias eleitorais para todos e com a protecção de direitos vitais.

O Supremo Tribunal de Justiça da Venezuela (TSJ) comunicou na semana passada as decisões sobre um grupo de políticos da oposição que se dirigiram àquele órgão, na sequência de um acordo entre as partes, para as revisões das suas inabilitações, impostas pela Controladoria-Geral da República.

As decisões publicadas do TSJ qualificaram cinco pessoas e em outras duas ratificou a invalidação de 15 anos para o exercício de funções públicas de Machado, candidato virtual do setor extremista da oposição, e de Henique Capriles, ex-candidata em duas ocasiões.

O presidente da Assembleia Nacional e chefe da delegação oficial aos diálogos com o PUD, Jorge Rodríguez, confirmou ontem que o seu Governo não aceitará qualquer tipo de pressão ou ingerência nos seus assuntos internos.

Afirmou que estarão atentos às ações tomadas nos próximos dias, que, disse, “podem ser consideradas agressivas”.

A nossa resposta será serena, recíproca e pacífica, garantiu.

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