Los Angeles, 31 jan (Prensa Latina) A norte-americana Billie Eilish concorre ao Oscar de Melhor Canção Original com uma canção melancólica que dá o toque final a “Barbie”.
“What was I made for” (Para que fui feita?) é tão suave quanto a voz da própria Eilish, que não só fechou a comovente cena com chave de ouro, como também ganhou um Globo de Ouro na cerimônia daquele importante prêmio, no dia 7 de janeiro.
“Eu costumava flutuar e saber, mas agora não tenho certeza para que fui criada; me via tão viva, mas descobri que não sou real, sou algo pelo qual você pagou”, é um dos versos deste Canção indicada ao Oscar, que não só traz lágrimas à Barbie de Margot Robbie, mas também ao espectador.
A melodia se tornou viral nas redes sociais porque seus seguidores a usaram para vídeos românticos ou pessoais, comentou Eilish na ocasião e dedicou com entusiasmo palavras ao irmão.
“Obrigado ao meu irmão”, disse a intérprete que, ao dirigir-se a Finneas O’Connell, expressou: “você é a minha razão de ser”.
Hoje vemos até onde chegou aquele universo rosa, para alguns fútil, da boneca Mattel, que Greta Gerwig e sua equipe defenderam e transformaram na Barbie de carne e osso.
A artista contou a história de sua música e, segundo ela, foi de quando lhe mostraram o filme num momento em que ela estava muito deprimida.
Escrever a música me salvou e, um ano depois, estamos aqui e me sinto incrível. “Isso significa tudo para mim”, expressou Eilish há algumas semanas.
A cantora chamou a atenção do público pela primeira vez em 2015 com seu single de estreia “Ocean Eyes”, escrito e produzido por seu irmão O’Connell, com quem colabora músicas e shows.
“Para que fui feita?” não é a única composição deste filme (entre os mais vistos de 2023) que participa da categoria Melhor Canção Original, também foi indicada “I’m just Ken” (Eu sou só Ken), interpretada por Ryan Gosling, que interpreta o papel do eterno namorado da boneca mais famosa do mundo.
Composta por Andrew Wyatt, Mark Ronson e Matt Dunkleh, essa música é o oposto da de Eilish, pois é um rock, alegre e com alguma mudanças rítmicas e melódicas, num cenário de loucura de cordas.
Embora Margot Robbie e Greta Gerwig tenham ficado de fora nas categorias de Melhor Atriz Principal e Melhor Diretora, respectivamente, esta “Barbie” continuará a dar o que fazer e o que falar por muito tempo, independentemente de terem ganhado a estatueta, ou se foram ou não nomeados. Já é uma vencedora por mais do que isso.
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