A pesquisa bimestral da revista Le Figaro mostra que o chefe de Estado tem 24% de opinião favorável em fevereiro, o mesmo que no início de dezembro.
Macron só enfrentou um nível maior de desconfiança no contexto dos protestos dos Coletes Amarelos no final de 2018 e início de 2019 e do surto da pandemia de Covid-19 em fevereiro de 2020, quando a reforma da previdência também foi amplamente rejeitada.
O Le Figaro ressalta que a nomeação do primeiro-ministro Gabriel Attal, há menos de um mês, não mudou a imagem do presidente, que atualmente está enfrentando um cenário muito desafiador, o movimento de protesto dos agricultores que exigem melhores condições de vida e de trabalho no campo.
O índice de confiança de Attal também não é favorável, com 33% dos entrevistados dizendo que ele é confiável, enquanto 57% dos entrevistados disseram o contrário.
A pesquisa também analisou as personalidades políticas mais bem avaliadas, o que pode ser presumido em um contexto eleitoral, como os candidatos à presidência, com a líder de extrema direita Marine Le Pen ficando em primeiro lugar sozinha pela primeira vez, com quatro de 10 opiniões positivas.
Eles foram seguidos pelo ex-primeiro-ministro e atual prefeito de Le Havre, Édouard Philippe (39), pelo presidente do Rassemblement National e correligionário de Le Pen, Jordan Bardella (37), pela também de extrema direita Marion Maréchal (29) e pelo ministro da Economia e Finanças, Bruno Le Maire (27).
É surpreendente que três dos quatro primeiros da lista sejam identificados na França com a extrema direita, um retrato da ascensão desse setor que também está ocorrendo em outros países da UE.
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