Essa posição do chefe da diplomacia iraniana foi expressa durante uma conversa telefônica com seu colega sírio Faisal Al-Mekdad, na qual ele expressou o apoio de Mascate à segurança e à soberania da Síria.

Ele pediu a não interferência nos assuntos internos dos países da região, o fim dos ataques israelenses contra o povo palestino e o fim da ocupação de todas as terras palestinas e árabes.

Por sua vez, o ministro das Relações Exteriores da Síria agradeceu a Omã por sua postura fraterna diante das agressões contra a nação e considerou que elas têm como objetivo principal reavivar o terrorismo e impedir o fortalecimento das relações fraternas e de vizinhança entre a Síria e o Iraque.

Em outras declarações citadas pela imprensa local, Al-Busaidi considerou que tais ataques militares ameaçariam a segurança e complicariam os esforços para encontrar soluções para os desafios enfrentados pelo Oriente Médio.

Ele criticou a agressão israelense na Faixa de Gaza e disse que a única solução era o reconhecimento de um Estado palestino independente e a retirada das forças israelenses de todos os territórios ocupados.

No dia anterior, caças-bombardeiros norte-americanos atacaram dezenas de pontos do exército sírio e seus aliados na província de Deir Ezzor, localizada 450 quilômetros a nordeste da capital, perto da fronteira com o Iraque.

Os ataques, conforme denunciado por Damasco, deixaram vários mortos e feridos e causaram danos materiais a propriedades públicas e privadas.

Em outubro e novembro do ano passado, aeronaves dos EUA lançaram ataques semelhantes contra posições das Forças Armadas da Síria e seus aliados na mesma província de Deir Ezzor.

Washington mantém cerca de 15 bases em território sírio sem o consentimento do governo de Damasco ou aprovação da ONU, que foram atacadas com mísseis e drones mais de 150 vezes nos últimos três meses em resposta ao apoio dos EUA ao genocídio de Israel em Gaza.

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