Um comentário da KCNA, a agência estatal de notícias, assinala que desde o início do ano Seul tem realizado vários exercícios de treinamento conjunto com as forças navais norte-americanas, incluindo o porta-aviões de propulsão nuclear Carl Vinson e o caça-bombardeiro estratégico nuclear B-1B, assim como caças do Japão.
A KCNA assinalou que alguns destes exercícios envolveram mísseis, fogo real, aterragens e movimentos tácticos de tropas nas proximidades da fronteira sul da RPDC, sob o pretexto de dar uma resposta “imediata e proporcional” à RPDC e de lhe infligir “um castigo retumbante e merecido”.
A KCNA denunciou que o ministro da defesa sul-coreano chegou a falar em “eliminar os líderes inimigos”, o que – tendo em conta que se trata de dois países tecnicamente em estado de guerra – poderia ser o gatilho para um confronto armado.
O treino de guerra a uma escala diferente, semelhante à maior da história da península coreana, poderia resultar num “fim trágico” (da Coreia do Sul), advertiu.
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