O líder do partido Sénégal en Tête, Moustapha Mamba Guirassy, opôs-se ao adiamento até 15 de dezembro, aprovado no dia anterior pelo parlamento do país.
Guirassy advertiu que somente o Conselho Constitucional está autorizado a aprovar uma lei sobre a extensão do mandato do presidente e afirmou que o povo recuperará o poder concedido a ele pela Constituição.
A mídia também informou que muitos parlamentares da oposição não puderam votar, após um debate acalorado em que as forças de segurança expulsaram vários deles do prédio.
A mudança na data das eleições foi anunciada pelo presidente do Senegal, Macky Sall, no sábado, o que imediatamente levou a fortes protestos nas ruas e ao fechamento da Internet pelo Estado.
O presidente Sall justificou sua decisão citando uma “situação séria e confusa” que impede o país de ir às urnas regularmente, como esperado, embora tenha reiterado que não concorrerá novamente.
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