Representantes dos 15 estados membros daquele organismo internacional chegam ao país sul-americano a convite do governo do presidente Gustavo Petro, e permanecerão no país até o dia 11, segundo comunicado do Ministério das Relações Exteriores.

A nota destaca que embora esta seja a terceira vez que esta entidade visita o país, a sua presença este ano “marca um marco histórico no apoio internacional à paz na Colômbia”.

Isto, observou ele, porque é a primeira vez que acontece após a expansão do mandato da Missão de Verificação para os pontos 1 (reforma rural abrangente) e 6.2 (capítulo étnico) do Acordo de Paz de 2016, bem como a verificação e acompanhamento do cessar-fogo com o Exército de Libertação Nacional (ELN).

Além disso, acrescentou o Ministério, será a primeira oportunidade em que o Conselho de Segurança se reunirá com representantes dos povos étnicos para conhecer as suas experiências, o que lhes permitirá “adquirir uma maior compreensão da importância do compromisso do Governo em alcançar transformação dos territórios”. Durante a visita, o Conselho se reunirá também com os signatários do Acordo de Paz de 2016 que participaram em processos de reintegração; bem como com representantes do Governo responsáveis pela implementação do Acordo, vítimas, sociedade civil e membros de outras instituições, informou.

Da mesma forma, a delegação conhecerá as conversas que o Governo mantém com o ELN e o Estado-Maior Central, grupo dissidente das extintas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia-Exército Popular (FARC-EP).

“A visita do Conselho de Segurança ocorre num momento decisivo para a construção da paz, porque apesar dos desafios, há uma vontade política renovada para a implementação abrangente do Acordo Final de Paz e vários diálogos de paz em curso no âmbito da política Acordo de Paz Total”, disse o chefe da Missão de Verificação da ONU na Colômbia, Carlos Ruiz Massieu.

O responsável destacou ainda que a visita ocorre pouco depois do ELN e o Governo terem anunciado a prorrogação e reforço do Cessar-Fogo Bilateral, Nacional e Temporário.

“Estamos confiantes de que 2024 será o ano da implementação do Acordo Final de Paz, e esta visita é um incentivo da comunidade internacional para que a Colômbia renove os seus compromissos e mostre ao mundo a sua determinação na construção da paz”, acrescentou.

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