O primeiro-ministro e também candidato oficial, Abdou Mbow, defendeu o adiamento das eleições que se realizariam neste dia 25 de fevereiro, para 15 de dezembro.
Em conferência de imprensa nesta capital, Mbow afirmou que foi decidido adiar as eleições para evitar uma crise institucional.
O Parlamento do Senegal aprovou na passada segunda-feira o adiamento das eleições para 15 de dezembro, depois de Sall ter adiado as eleições indefinidamente no último sábado.
Quando a notícia foi conhecida, toda a oposição política manifestou-se contra o adiamento eleitoral e acusou o Presidente Macky Sall de ter levado a cabo um golpe de Estado constitucional.
Por outro lado, intelectuais e académicos do Senegal publicaram uma carta na qual descrevem a decisão de Sall como um novo golpe para destruir a democracia senegalesa e pôr em perigo o futuro da nação.
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