Trata-se de restos mortais de pelo menos oito pessoas, conforme relatado e mostrado à imprensa pelo membro do Grupo de Trabalho da Comissão Estatal para Prisioneiros de Guerra, Reféns e Cidadãos Desaparecidos do país caucasiano, Zaur Ismayilov.
Sem dar outros detalhes nem fazer acusações de qualquer espécie, o responsável manifestou que a descoberta poderá estar relacionada com os acontecimentos ocorridos em Fevereiro de 1992.
Os acontecimentos, conhecidos como massacre de Joyalí, referem-se à morte de várias centenas de civis, incluindo mulheres e crianças, que foram emboscados quando tentavam sair da área através de um suposto corredor humanitário.
A investigação realizada durante anos garantiu que o sepultamento das vítimas teria ocorrido numa zona próxima da fortaleza de Asgaran, que coincide exatamente com o local desta primeira descoberta há poucos dias.
Segundo Ismayilov, os restos mortais encontrados serão transferidos para laboratórios apropriados para identificação e os resultados serão apresentados ao público.
Por enquanto, as escavações e os trabalhos de busca continuarão neste distrito no sudoeste do Azerbaijão.
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