Através de um vídeo divulgado nas redes sociais, o também membro do grupo de amizade Nicarágua-Palestina da Assembleia Nacional (Parlamento), pediu o fim do genocídio e extermínio étnico que o governo sionista de Israel está a cometer na Faixa de Gaza.

Apelou a que o enclave costeiro deixasse de ser uma prisão na qual as pessoas são encarceradas e vítimas de crimes contra a humanidade.

Este crime coletivo tem de parar imediatamente, estes assassinatos de crianças, mulheres, idosos, populações civis, comunidades, aldeias inteiras que estão atualmente a ser atacadas de todas as direcções”, sublinhou.

López salientou que esta nação centro-americana se junta a milhões de vozes na América Latina e no Caribe, na Europa, em África e na Ásia que exigem a criação de um Estado da Palestina e o fim das agressões de Israel.

A Nicarágua apoia o reconhecimento da Palestina no concerto das nações como um Estado livre, soberano, independente e auto-determinado”, afirmou.

Recordou que, desde 1948, uma resolução das Nações Unidas estabeleceu que o Estado da Palestina deveria ser criado, no entanto, mais de 70 anos depois, este documento da ONU continua por cumprir.

O parlamentar nicaraguense mencionou o líder palestiniano Yasser Arafat, e afirmou que ele vive no coração do povo do país árabe.

E a Nicarágua tem um líder que lidera esta revolução, Daniel Ortega; temos muitas semelhanças, por isso estamos unidos como um só povo”, sublinhou.

Apesar dos apelos da comunidade internacional e dos movimentos sociais e de solidariedade para que Israel pare de bombardear o povo palestiniano, os ataques continuam.

Esta segunda-feira, mais de 100 palestinianos foram mortos durante o bombardeamento da cidade de Rafah, situada no sul da Faixa de Gaza, durante uma operação israelita para libertar dois prisioneiros.

De acordo com os números oficiais, mais de 28.170 palestinianos foram mortos e quase 68.000 ficaram feridos no enclave costeiro desde o início do novo ciclo de violência, a 7 de outubro.

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