El-Sisi e Burns afirmaram que vão prosseguir as consultas e a coordenação com o objetivo de alcançar um cessar-fogo e promover uma solução de dois Estados para estabelecer a segurança e a estabilidade regionais, disse o porta-voz da presidência egípcia, Ahmed Fahmy, em comunicado.
Os dois discutiram a atual evolução da situação no enclave costeiro, que está sob fogo israelita há 130 dias.
O presidente egípcio também discutiu a crise com o chefe do governo do Qatar, cujo país, juntamente com o Qatar, está a liderar a equipa de negociação para tentar pôr termo aos combates, pelo menos temporariamente.
As duas nações árabes, tal como o resto da região, condenaram repetidamente a agressão contra Gaza, onde mais de 28.000 pessoas foram mortas e 67 mil feridas desde 7 de outubro.
De acordo com o texto de Fahmy, El-Sisi e Al-Thani analisaram os esforços para alcançar um cessar-fogo em Gaza e proteger os civis dos ataques israelitas, bem como a necessidade de aumentar o volume de ajuda humanitária para o território.
A reunião alertou para o perigo extremo de uma eventual ofensiva terrestre israelita contra a cidade de Rafah, no sul da Faixa de Gaza, onde se encontram 1,4 milhões de pessoas.
As duas reuniões foram realizadas no âmbito de um encontro quadripartido, na terça-feira, entre o Egipto, o Qatar, os Estados Unidos e Israel, com o objetivo de promover a cessação dos combates e a troca de prisioneiros.
A administração de Joe Biden está sob intensa pressão interna e internacional para forçar o seu principal aliado no Médio Oriente a pôr fim à escalada.
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