O presidente da Câmara dos Representantes, Mike Johnson, criticou a iniciativa e não está claro se o pacote, que também incluiria disposições para assistência humanitária aos civis em Gaza, irá a votação no plenário, porque muitos membros da Câmara se opõem ao apoio contínuo à Ucrânia.
A votação no Senado foi de 70-29, e entre os 22 republicanos que apoiaram o plano está o líder da minoria na Câmara, Mitch McConnell.
Este resultado surge depois de, na semana anterior, os republicanos terem bloqueado uma proposta mais alargada, que teria combinado a ajuda externa com um acordo bipartidário sobre as fronteiras, o que deu origem a uma série de críticas ao Presidente Joe Biden.
Inicialmente, embora Biden tenha concordado com alguns termos republicanos, o projeto de lei de segurança fronteiriça morreu devido à interferência do ex-presidente Donald Trump e dos principais conservadores da Câmara.
Johnson afirmou ontem numa declaração que este projeto de lei de ajuda externa não contém disposições relativas às fronteiras e que o Senado deveria ter “voltado à mesa para alterar” o pacote atual, mas também se opôs ao projeto de lei mais amplo, que acrescentava medidas restritivas.
O Senado avançou com o projeto de lei enquanto Trump proclamava na campanha que os EUA não deveriam conceder ajuda externa a não ser através de um empréstimo.
Nos últimos dias, os comentários do antigo presidente sobre a Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) criaram uma agitação.
De acordo com o ex-chefe da Casa Branca – que durante o seu tempo na mansão executiva ameaçou retirar-se da aliança – ele encorajará outros a “fazer o que raio quiserem” aos países que não “pagam as (suas) contas”.
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