Em uma declaração publicada na quarta-feira no site do Ministério das Relações Exteriores, as autoridades também expressaram sua preocupação com o anúncio de Tel Aviv de uma operação militar terrestre na área.
O Chile exigiu que Israel cumprisse as medidas ordenadas pela Corte Internacional de Justiça em Haia, que em 26 de janeiro ordenou que o país evitasse atos de genocídio e permitisse a entrada de ajuda humanitária na Faixa de Gaza.
Depois de pedir mais uma vez a cessação imediata das operações militares por todos os atores envolvidos, o governo chileno reiterou sua oposição a ações que levem ao deslocamento forçado da população palestina, tanto dentro quanto fora de Gaza.
O Partido Comunista do Chile (PCCh) também se referiu ao recente ataque criminoso perpetrado por Israel contra a população de Rafah, que deixou dezenas de mortos.
O PCCh alertou que a operação de “limpeza étnica” lançada em 7 de outubro já matou 28.000 civis palestinos, e mais de um milhão de sobreviventes foram deslocados para Rafah para salvar suas vidas, a mesma cidade que agora foi bombardeada.
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