Os representantes da maior ilha do Caribe receberam a bandeira nacional das mãos de Jorge Luis Broche Lorenzo, membro do Secretariado do Comitê Central do Partido Comunista e chefe do departamento de atenção ao setor social. De 19 de fevereiro a 3 de março, os 15 antilhanos terão o privilégio de participar de um evento único na história, onde o físico e o digital (phygital) serão misturados, combinando o ciberesporte com os esportes convencionais.
O evento, que deverá ser assistido por mais de 150 milhões de espectadores em plataformas de streaming, contará com mais de 260 equipes de mais de cem países, competindo em 21 modalidades divididas em cinco categorias (Esporte, Tática, Estratégia, Velocidade e Tecnologia).
A partir do momento em que Cuba recebeu o convite oficial da Rússia para participar, foi criado um Grupo de Trabalho Temporário no qual se uniram a Associação Cubana de Esportes Eletrônicos (Adec), o Instituto Nacional de Esportes, Educação, Educação Física e Recreação (Inder) e a União de Informática Cubana (UIC), entre outras instituições.
A pré-seleção nacional realizou um treinamento intensivo (bootcamp) em diferentes áreas da UCI e do Instituto Técnico Militar José Martí, com o objetivo de desenvolver atletas competitivos que possam ser incluídos no panorama internacional.
“É uma grande experiência, porque além de ser minha primeira experiência internacional, vamos representar o país em um novo torneio e nos preparamos muito bem”, disse Daniel Alejandro García Valdivia, capitão da equipe, à Prensa Latina.
“Sinto-me melhor fisicamente, também é minha primeira vez no digital, mas treinamos muito duro durante esses meses e estamos buscando uma medalha no basquete, que é minha especialidade”, acrescentou.
A cerimônia contou com a presença do presidente do Inter, Osvaldo Vento Montiller, do chefe do Comitê Olímpico Cubano e de Roberto León Richards, entre outras personalidades do governo e do esporte.
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