O chefe da diplomacia russa lembrou que os bloqueios contra a heroica Cuba, a Venezuela, a Nicarágua e outras nações como a República Popular Democrática da Coreia são um exemplo palpável das políticas mantidas pelos Estados Unidos e pelos países europeus.
No seu discurso no fórum para a Liberdade das Nações organizado pelo Partido Rússia Unida, sob o tema Luta contra as práticas modernas do neocolonialismo, que se reúne hoje na Casa dos Sindicatos de Moscou, Lavrov destacou que o dinheiro destinado ao desenvolvimento é usado em armas para a Ucrânia e outros países.
Salientou também que num momento difícil para a humanidade como a pandemia de Covid 19, os países desenvolvidos recusaram-se a certificar a vacina russa, privando milhares de pessoas no mundo da possibilidade de cura, enquanto certificavam as dos consórcios ocidentais, que se recusou a doá-lo aos mais pobres.
Lavrov também criticou a existência em território ucraniano de laboratórios de grandes consórcios médicos dos Estados Unidos e da Europa, que faziam experiências na população local, incluindo crianças, sendo o destino destes estudos ainda desconhecido.
Muitos no chamado Sul Global compreenderam a necessidade de uma nova ordem mundial e surgiram muitas entidades como os BRICS, a União Africana e a Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos, com o objectivo de alcançar uma sociedade mais multilateral e mundo justo, acrescentou ele, o ministro das Relações Exteriores da Rússia.
Por último, Lavrov lembrou que a luta contra o neocolonialismo é fundamental, porque apesar de todos os progressos alcançados, ainda existem 17 povos no mundo que vivem em condições de colonialismo, e devemos unir forças para acabar com isso.
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