Os líderes assinaram um pacto no Palácio do Eliseu em que Paris se compromete a fornecer 3 mil milhões de euros de apoio militar até 2024 no âmbito do conflito com Moscovo, uma ajuda que já envolveu canhões autopropulsados César, obuses, bombas guiadas, mísseis, radares e veículos blindados ligeiros.
Macron garantiu que o apoio à Ucrânia não vai abrandar, apesar dos avisos da Rússia de que a posição do Ocidente apenas alimenta os combates na Europa de Leste.
Segundo o chefe de Estado anfitrião, a potência euro-asiática ultrapassou várias linhas vermelhas, embora tenha salientado que a França não está em guerra com ela.
Referiu-se também à morte, hoje, na prisão, do líder da oposição russa Aleksey Navalny, afirmando que mostrava a “fraqueza do Kremlin” e exigindo esclarecimentos, enquanto Moscovo denunciou a morte como uma tática de campanha e uma mentira.
Por seu lado, Zelensky considerou ambicioso o acordo bilateral de segurança assinado e teceu duros comentários sobre o Presidente russo Vladimir Putin.
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