Em um comunicado assinado por seu secretário geral, Omar Maturano, a organização informou que a ação de protesto será realizada no dia 21 deste mês das 00:00 às 24:00 horas locais.
Decidimos exercer o direito à greve em resposta à falta de uma discussão paritária (negociações entre trabalhadores e empregadores para conseguir aumentos salariais e melhorias nas condições de trabalho) e de uma proposta salarial adequada face à inflação galopante que está a corroer os salários, diz o texto publicado.
O texto afirma ainda que a situação atual está a causar danos irreparáveis aos agentes contratuais.
Por outro lado, o texto indica que a medida será adoptada “dentro do reconhecimento explícito do direito constitucional argentino porque, como dizia o General Perón (Juan Domingo, antigo presidente), dentro da lei, tudo; fora da lei, nada”.
De acordo com o Instituto Nacional de Estatística e Censos, o nível geral do Índice de Preços no Consumidor neste país aumentou 20,6 por cento em janeiro e o crescimento anual foi de 254,2.
O dirigente da Confederação Geral do Trabalho, Héctor Daer, acusou hoje o Executivo e os patrões de fazer fracassar as negociações do Conselho de Salário Mínimo, Vital e Móvel e assegurou que esta organização tomará as medidas necessárias.
Querem alcançar o empobrecimento coletivo. Com estas políticas, o cenário vai tornar-se insustentável para as pessoas. O governo tem de refletir, afirmou.
Nos últimos dias, registaram-se aumentos significativos nos preços dos transportes públicos, da alimentação, da eletricidade, dos medicamentos e do material escolar, entre outros.
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