Desde a madrugada, os uniformizados entraram nas prisões das províncias de Carchi, Pastaza, Guayas e Quito.
O objetivo é procurar objetos proibidos e manter o controle interno dos estabelecimentos penitenciários, informou a Polícia Nacional em sua conta na plataforma X (anteriormente Twitter).
Esta intervenção ocorre depois de o chamado bloco de segurança já ter entregue algumas prisões, contudo os reclusos voltaram a trazer objetos como telemóveis ou armas.
Diante desta situação, os policiais fardados indicaram que farão constantemente intervenções surpresa para manter a ordem nas penitenciárias, de onde, segundo autoridades e especialistas, é controlado o tráfico de drogas no país.
Ao declarar a existência de um conflito armado interno em 9 de Janeiro, o Governo identificou 22 grupos transnacionais do crime organizado e classificou-os como organizações terroristas e atores beligerantes não estatais.
Desta forma, o presidente Daniel Noboa abriu uma porta legal para que os militares e a polícia atuassem com todos os seus recursos para neutralizá-los.
Já foram 8.080 pessoas presas e 52 toneladas de drogas apreendidas em 37 dias de operações em presídios e ruas.
O Equador é considerado um dos países mais violentos do mundo, com 45 homicídios intencionais por 100 mil habitantes em 2023.
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