Segundo o jornal Granma, a análise foi liderada pelo chefe do Parlamento, Esteban Lazo, e contou com a presença do presidente da República, Miguel Díaz-Canel, e do primeiro-ministro Manuel Marrero.
Em nome das autoridades, Marrero ratificou que cada medida económica e financeira será posta em prática quando as condições forem criadas, o que inclui uma atenção específica às pessoas e famílias em situação de vulnerabilidade.
Por seu lado, Díaz-Canel apelou ao reforço das ligações produtivas entre os sectores não estatais e estatais da economia, com vista, segundo ele, a aumentar a oferta de alimentos, o comércio interno e a substituição das importações.
O fórum desta segunda-feira respondeu a um acordo anterior do Conselho de Estado, que decidiu avaliar sistematicamente o processo de implementação das medidas do governo para corrigir distorções e impulsionar a economia, disse Lazo.
Trata-se de decisões, recordou, para resolver os problemas existentes, num contexto complexo de defesa da obra e das principais conquistas da Revolução Cubana e de proteção da população.
Em dezembro do ano passado, o Governo anunciou a ativação de um Programa de Estabilização Macroeconómica no âmbito do Plano de Desenvolvimento Nacional até 2030, que foi debatido no Parlamento.
De acordo com as estimativas oficiais, o Produto Interno Bruto cairá entre um e dois por cento em 2023, devido à combinação de factores externos negativos, à persistência do bloqueio económico, financeiro e comercial por parte dos Estados Unidos e aos efeitos de problemas endógenos na gestão da economia nacional.
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