Um comunicado do bloco de integração da América Latina e do Caribe destacou que o dignitário brasileiro foi declarado “persona non grata” em Israel por se manifestar contra o genocídio na Faixa de Gaza e pedir um cessar-fogo.
Dito comunicado ressaltou que Lula é um “líder de seu país e de nossa América”, um fiel defensor dos direitos humanos e dos princípios e propósitos da Carta das Nações Unidas, do direito internacional e do respeito à autodeterminação dos povos.
A ALBA-TCP advertiu sobre o perigo que a situação na Palestina representa para a paz e a estabilidade regional e, portanto, fiel aos seus princípios, “exige uma solução justa e definitiva para o conflito israelense-palestino” por meio do diálogo.
Com base, disse, em uma solução de dois estados, permitindo que a Palestina exerça seu direito à autodeterminação como um “estado independente e soberano”, com Jerusalém Oriental como sua capital e com base nas fronteiras anteriores a 1967.
A Aliança reiterou seu apelo à comunidade internacional para “impor um cessar-fogo imediato” em Gaza, interromper o massacre e determinar a responsabilidade por crimes contra a humanidade.
De novembro do ano passado até hoje, quase 30.000 palestinos morreram no enclave como resultado dos ataques israelenses, incluindo mais de 10.000 crianças e milhares de mulheres e idosos, além da destruição de sua infraestrutura civil.
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