Esse será um dos temas dos painéis que reunirão na terça-feira especialistas, funcionários do governo e acadêmicos do território anfitrião e de 25 países do mundo.
Outros painéis do evento incluem a discussão de tópicos como o desenvolvimento de uma força de trabalho bem treinada para o futuro e a criação de cadeias de suprimentos mais resilientes em face de interrupções.
Além dessas reuniões, o vice-presidente da Guiana, Bharrat Jagdeo, e representantes da República Dominicana, Trinidad e Tobago, Colômbia e Canadá abordarão uma sessão matinal para dar início ao segundo dia da conferência.
O evento vai até quinta-feira e a inauguração contou com a presença dos primeiros-ministros Keith Rowley (Trinidad e Tobago), Philip Davis (Bahamas), Mia Mottley (Barbados) e Sheikh Mohammed bin Abdulrahman bin Jassim Al Than (Catar).
Durante a cerimônia de inauguração, o presidente da Guiana, Irfaan Ali, destacou o valor da cadeia de suprimentos no Caribe e na América Latina e enfatizou que a edição atual inclui esse aspecto devido à sua relevância ao delinear políticas, negociar investimentos e promover o progresso na região.
“É preciso entender o papel que a logística e os investimentos no sistema de transporte desempenharão na construção de nossa economia, mas, sobretudo, na integração total de nossa economia com a Caricom, a América do Sul, a República Dominicana e além”, disse Irfaan Ali.
De acordo com Ali, uma das prioridades de seu governo será garantir a articulação econômica total com seus vizinhos e definir um mercado regional, mas, ao mesmo tempo, ele enfatizou a necessidade de construir a infraestrutura para facilitar dito empreendimento.
Ali prometeu que o desenvolvimento da Guiana, especialmente no setor de energia, “deve e beneficiará a região”, prevendo um impacto positivo no crescimento do emprego, na segurança alimentar e na exportação de produtos como a bauxita em colaboração com o Suriname.
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