De acordo com o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Mao Ning, o documento proposto pela Argélia foi apoiado pela grande maioria dos membros do Conselho de Segurança, mas o veto exclusivo de Washington impediu sua adoção.
“O conflito israelense-palestino ainda não foi resolvido, a situação humanitária em Gaza é extremamente grave e a paz e a estabilidade na região sofreram sérios golpes”, enfatizou.
Mao disse que o Conselho de Segurança deve agir rapidamente para promover um cessar-fogo e acabar com a guerra.
“Essa é uma obrigação moral que não pode ser evitada, uma responsabilidade legal que deve ser assumida e um requisito político para cumprir a Carta da ONU”, enfatizou.
A porta-voz disse que Beijing continuará o diálogo com todas as partes da comunidade internacional para promover uma ação mais responsável e significativa por parte do Conselho de Segurança.
O Ministério das Relações Exteriores se comprometeu a fazer “esforços incansáveis” para acabar com a guerra em Gaza o mais rápido possível, aliviar a situação humanitária, promover a implementação de uma solução de dois estados e alcançar uma paz duradoura na região do Oriente Médio.
Há muitas injustiças no mundo, mas a injustiça contra a Palestina vem ocorrendo há meio século. Isso não pode continuar”, disse recentemente o ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi.
Além do cessar-fogo e da assistência humanitária, o gigante asiático defende a adoção de uma resolução de dois Estados, o que significaria reconhecer a Palestina como um Estado.
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