Ambas as empresas realizam transporte no Rio da Prata entre os portos argentinos e uruguaios, com fluidez na troca de viajantes.
Por meio de decreto, o Poder Executivo estabeleceu que a partir de maio de 2024, qualquer passagem vendida para viajar a partir de fevereiro de 2025 pela Buquebus ou Colônia deverá ter cobrança adicional de US$ 2,10 mais imposto sobre Valor Agregado (IVA).
O governo argumenta que os recursos irão financiar um novo e mais eficiente controle de imigração.
Para o advogado Daniel Ochs, representante da Buquebus, trata-se de uma violação do artigo 10 da Constituição, segundo o qual “ninguém é obrigado a menos que a lei o estabeleça”.
Em declarações à imprensa, Subrayado considerou a nova tarifa transgressora.
Disse que vai contra “o princípio da igualdade face aos encargos públicos”, uma vez que 10 milhões de viagens por ano pagam todo o serviço de segurança fronteiriça apenas com os viajantes de barco, que são 20 por cento.
Ele também se opôs à escolha da empresa mexicana Veridos SA, empresa que administrará o sistema, que também será processada.
Da Associação Turística de Colônia do Sacramento, cidade portuária a oeste daqui, consideram negativo o impacto do novo imposto sobre aquela cidade, que vive fundamentalmente do turismo e do intercâmbio de passageiros por via fluvial com a Argentina.
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