Em um evento político e cultural na Plaza Parque, que leva seu nome em Caracas, a embaixada da Nicarágua lembrou o 90º aniversário de sua passagem para a imortalidade e a marca do guerrilheiro, patriota e revolucionário, cujo exemplo persiste em seu povo e no mundo.
A embaixadora do país centro-americano, Daysi Torres, destacou que em um dia como o de hoje comemoramos a vida, obra e o legado nacionalista e anti-imperialista do “nosso General de Homens e Mulheres Livres”, quem lutou contra a ocupação norte-americana e jurou defender o decoro nacional e os oprimidos.
Torres afirmou que seu nome e legado seriam as bandeiras que mais tarde inspiraram o povo nicaraguense, jovens, homens e mulheres do campo e da cidade por décadas, culminando no triunfo heroico da Revolução Popular Sandinista em 1979.
A jornalista lembrou que Sandino derrotou o exército dos EUA em 1923, a primeira e única guerra no território da Nossa América contra tropas invasoras, o que, segundo ela, estabeleceu a consciência no mundo de que “é possível enfrentar o imperialismo, mesmo com armas, e derrotá-lo”.
Torres enfatizou que Sandino transcendeu as fronteiras e se tornou um símbolo da luta anti-imperialista contra as pretensões hegemônicas dos Estados Unidos e o centro de um programa que marcou para sempre a história da Nicarágua e da América Latina.
O diplomata disse que Sandino é mais relevante hoje do que nunca porque seu exemplo continua a inspirar “o coração e a alma de seu povo”, que é livre, soberano e independente, lutando pela paz e pela tranquilidade.
Com o bom governo do Comandante Daniel Ortega e da companheira Rosario Murillo, juntamente com seu povo, a transformação com a qual Sandino sonhou, de ver seu “povo livre, próspero, em desenvolvimento e bem-estar”, está sendo alcançada, disse ele.
Ele enfatizou que a Frente Sandinista de Libertação Nacional garante ao povo moradia, escolas, centros de saúde, uma das melhores infraestruturas rodoviárias da América Central, um alto nível de segurança cidadã e mais de 99% de cobertura de água potável e eletricidade.
O vice-ministro venezuelano para a América Latina do Ministério das Relações Exteriores, Rander Peña, mandou saudações do presidente Nicolás Maduro e do ministro das Relações Exteriores, Yván Gil, a Ortega e Murillo, e disse que falar de Sandino não é falar de um herói da Nicarágua, mas de toda a América Latina.
jcd