Em sua publicação semanal La lettre électronique Hebdo, que alcança milhares de assinantes em solo francês, o presidente fundador da organização, Roger Grevoul, ratificou o compromisso com ações que vão desde campanhas políticas até projetos de cooperação descentralizados em setores como água e saneamento, energia, alimentação, cultura e esporte.
A esse respeito, ele reiterou o apelo recentemente lançado para obter fundos para enviar necessidades básicas a Cuba, em particular leite em pó para crianças e outras pessoas vulneráveis.
A associação, criada em 1995, reconheceu, por meio de Grevoul, a resiliência dos cubanos diante das dificuldades causadas pelo bloqueio, uma política que está em vigor há mais de seis décadas, e a vontade de seguir em frente.
“Sim, a vida é difícil em Cuba hoje, sua população está sofrendo. Todos os setores da vida cotidiana são afetados, mas o país não fica parado, as escolas, as atividades esportivas e culturais, o sistema de saúde, tudo isso funciona, mas não sem obstáculos”, disse ele.
Da mesma forma, ele denunciou que os responsáveis pela difícil situação resultante do cerco imposto por Washington são os mesmos que apresentam a ilha como um Estado falido. Em todos os lugares de Cuba, com as ações do governo, coletivos locais, ativistas políticos, sindicatos e cidadãos, estão sendo construídas respostas positivas aos males provocados pela violenta e renovada agressão dos EUA, disse Grevoul na mensagem semanal.
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