Mahamat, em uma declaração, conclamou os líderes regionais, particularmente os de Kinshasa e Ruanda, a priorizarem o diálogo dentro da estrutura dos dois mecanismos africanos liderados pelo presidente angolano João Lourenço e pelo ex-presidente queniano Uhuru Kenyatta.
O objetivo desses mecanismos é chegar a um acordo, em um espírito de colaboração e fraternidade, sobre uma maneira razoável de resolver as diferenças políticas, independentemente de sua natureza, diz o texto.
“A integridade, a segurança, a soberania e a estabilidade de todos os estados da região devem ser garantidas e a vida da população civil deve ser totalmente protegida”, enfatizou.
Ele reiterou com veemência que não haverá solução militar para os problemas e desentendimentos dentro da família africana e, nesse sentido, conclamou todas as potências estrangeiras a se absterem completamente de qualquer interferência nos assuntos internos dos países africanos, em especial os da região dos Grandes Lagos.
A milícia Cooperativa para o Desenvolvimento do Congo e as Forças Democráticas Aliadas intensificaram seus ataques nos últimos meses, complicando a situação no leste da RDC, que está muito tensa devido aos confrontos com o Movimento 23 de Março (M23), que detém alguns territórios na província de Kivu do Norte.
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