De acordo com o jornal Caricom Today, a agenda da reunião, que será realizada no Centro Cultural Nacional da capital, inclui assuntos financeiros, como a reposição do Fundo de Desenvolvimento da organização, segurança regional, incluindo a situação conturbada no Haiti, e questões de fronteira.

Os tópicos incluem mudanças climáticas e financiamento para enfrentá-las, transporte regional, questões globais e hemisféricas, como os recentes acontecimentos no Oriente Médio, compensação e a Copa do Mundo de Críquete T-20 masculina ICC 2024, disse a fonte.

A secretária-geral da Caricom, Carla Barnett, disse que a reunião de alto nível se concentrará no aprofundamento da integração regional e na melhor promoção dos interesses do Caribe na arena internacional.

Barnett mencionou segurança alimentar e nutrição, energia, crime e segurança pública, o avanço do Mercado Único e a Economia Única do Caribe como questões a serem abordadas na busca de consenso e possíveis soluções.

O Ministro de Relações Exteriores de Trinidad e Tobago, Amery Browne, por sua vez, comentou sobre a relevância da disputa sobre o Essequibo entre a Venezuela e a Guiana, em particular o recente atrito sobre a presença militar na área de fronteira.

Os comentários de abertura serão feitos pelo presidente da Guiana, Mohamed Irfaan Ali, na qualidade de presidente rotativo do Caricom, e as análises também serão conduzidas pela própria Barnett e por Roosevelt Skerrit, presidente cessante e primeiro-ministro de Dominica, acrescentou o site do Caricom.

Irfaan Ali atualizará a reunião como líder do órgão sobre a iniciativa 25 até 2025 para abordar como uma Comunidade a crescente conta de importação de alimentos da área e melhorar o comércio intra-regional, também como chefe de agricultura e segurança alimentar e nutricional do bloco.

A Quadragésima Sexta Reunião Ordinária do órgão caribenho, que será encerrada com uma coletiva de imprensa em 28 de fevereiro, terá como convidado especial o líder brasileiro Lula da Silva, cujo governo desempenha um papel importante em questões relevantes do órgão regional.

O líder do país vizinho e seu governo têm influência em problemas vitais, como o ressurgimento das tensões entre a Guiana e a Venezuela por causa da disputa de longa data sobre o Essequibo, sobre a qual Brasília sediou uma reunião ministerial para promover o entendimento entre as duas nações, de acordo com a publicação do bloco.

O Caricom é um grupo de 20 países, 15 deles membros e cinco associados, e seu território abriga cerca de 16 milhões de cidadãos, dos principais grupos étnicos, povos indígenas, africanos, indianos, europeus, chineses, portugueses e javaneses.

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