Há poucas horas, o órgão regional anunciou em sua sede na capital o fim das restrições impostas ao governo de transição nigeriano, também formado por militares, sem mencionar a libertação da prisão do ex-presidente deposto Mohammed Bazoum,
O anúncio, no entanto, não menciona Burkina Faso.
No final da semana passada, o ex-presidente nigeriano Yakubu Gowon, de 89 anos, um dos únicos sobreviventes da fundação da Cedeao em 1975, recomendou à liderança do órgão, que este ano está sediado nesta capital, que removesse as medidas punitivas sob pena de desmembramento.
Nem minha geração, nem as gerações atuais e futuras perdoarão o desmembramento de nossa comunidade, diz o ex-presidente em sua carta, que foi claramente ouvida, embora parcialmente, dada a omissão de Burlkina Faso, que não foi explicada.
O fim de algumas das restrições é um passo firme para a retomada do diálogo com Mali e Níger, cujos líderes anunciaram há poucos dias, juntamente com Burkina Faso, a decisão de deixar a Cedeao e criar a Associação de Estados do Sahel, da qual são os únicos membros.
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