De acordo com o diplomata, que chefia a delegação do país eslavo nas negociações de Viena sobre segurança militar e controle de armas, as consequências do risco crescente de o conflito se transformar em um confronto direto entre a OTAN e a Rússia podem ser as mais imprevisíveis.
Gavrilov também descreveu como improvável que “os contribuintes europeus, com cujos bolsos as elites da União Europeia (UE) e dos países da OTAN financiam o confronto armado na Ucrânia, gostariam de transferir um conflito para a Europa”. “Nosso país também não quer isso”, enfatizou.
O diplomata lembrou que a Rússia advertiu repetidamente os países da OTAN sobre o perigo de seu envolvimento direto em hostilidades contra as Forças Armadas russas.
Gavrilov acrescentou que Moscou nunca cortou os canais de diálogo com a Aliança Atlântica. A Rússia “continua aberta à construção de um sistema de segurança europeu justo, baseado na igualdade, no respeito mútuo e no princípio da segurança indivisível, em que nenhum Estado ou associação de Estados reivindique superioridade militar”, acrescentou.
Anteriormente, o primeiro-ministro eslovaco Robert Fico informou que alguns países da UE e da OTAN estavam considerando enviar suas forças armadas para a Ucrânia com base em acordos bilaterais.
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