Han Jun, vice-diretor da Administração da Aviação Civil da China, destacou o progresso significativo do país neste sentido desde o 18º Congresso Nacional do Partido Comunista da China.
Além da construção de hubs aéreos, o número de aeroportos com capacidade de passageiros superior a dez milhões aumentou de 21 em 2012 para 39 antes da pandemia em 2019.
Os terminais Beijing Capital, Shanghai Pudong e Guangzhou Baiyun ocupam o segundo, nono e décimo primeiro lugar, respectivamente, em termos de volume global de passageiros.
Da mesma forma, as cidades de Beijing e Xangai estão entre as dez cidades do mundo com mais de cem milhões de passageiros anualmente, informou.
Segundo o responsável, a Administração da Aviação Civil está focada na resolução de problemas como a baixa eficiência das transferências, a falta de conectividade internacional e a necessidade de melhorar a facilidade de entrada e saída.
Han defendeu um ambiente político favorável e prometeu pressionar pela otimização das políticas de vistos, dos procedimentos alfandegários e da qualidade do serviço.
“Vamos nos esforçar para construir várias companhias aéreas e centros aéreos de classe mundial até 2050 e refinar ainda mais o sistema funcional de centros internacionais para apoiar a construção da China como uma potência de transporte aéreo com fortes garantias”, enfatizou.
Beijing revelou recentemente o seu primeiro avião comercial fabricado localmente, o C919, na maior feira de aviação da Ásia, em Singapura, onde ganhou importantes contratos.
Segundo especialistas, trata-se de uma aeronave de fuselagem estreita, com autonomia entre 4,75 mil e 5,555 mil quilómetros que pelos seus atributos será concorrente direto do Airbus A320 e do Boeing 737.
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