De acordo com a programação da VI Assembleia da ONU Meio Ambiente (UNEA-6), que acontece na capital do Quênia de 26 a 1º de março, neste dia haverá um evento focado na ciência cidadã e seu apoio fundamental aos AAMs e apresentará uma Carta sobre o que precisa ser mudado para desbloquear esse potencial.
Esta sessão terá um painel para discutir a participação dos cidadãos nos processos de co-desenho destes acordos e depois abrirá a interação com o público para saber a sua opinião sobre o assunto.
No final destas atividades haverá uma apresentação conjunta dos presidentes da Parceria Global para a Ciência Cidadã e da Carta do Grupo Principal A de Ciência e Tecnologia das Nações Unidas para a Ciência Cidadã e MEAs.
Paralelamente, terá lugar o diálogo de alto nível sobre o reforço da interface ciência-política para a implementação eficaz dos compromissos ambientais, que abordará a necessidade de mudanças transformacionais para enfrentar as três crises ambientais planetárias: alterações climáticas, perda da natureza e biodiversidade e poluição.
Também abordarão oportunidades para fortalecer as interfaces ciência-política como parte da tomada de decisões da UNEA e da AAM; e falarão sobre as melhores práticas nas quais o conhecimento e as evidências científicas ajudaram a enfrentar com sucesso os desafios ambientais.
Durante esta sexta sessão desde o lançamento da Assembleia em 2014, a UNEA-6 contará com a presença de 150 ministros e vice-ministros, de mais de 180 países e um número recorde de cinco mil delegados, incluindo sete chefes de Estado, bem como especialistas, ativistas e representantes da indústria.
Entre os líderes que participarão do evento mundial está o presidente do Quênia, William Ruto, que estará no segmento de alto nível, marcado para 29 de fevereiro e 1º de março.
Serão debatidas 20 resoluções e duas decisões, focadas em temas como modificação da radiação solar, mineração, desertificação e circularidade da agroindústria canavieira.
Além disso, discutirão outras questões relacionadas com pesticidas altamente perigosos, aumentando a resiliência dos ecossistemas, das comunidades face à seca e da cooperação regional para a qualidade do ar.
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