Falando à Rádio Sputnik, o diplomata observou que os principais líderes dos países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), líderes estaduais, ministros das Relações Exteriores e representantes dos ministérios da Defesa começaram a se dissociar da declaração de Macron.
Nenhum dos associados de Macron, de acordo com Zakharova, entendeu por que ele fez tal declaração. Portanto, de acordo com uma versão ouvida na mídia ocidental, ele simplesmente “encheu as ondas de rádio”: ele apoiou o governo de Kiev em condições de uma pausa financeira por parte de Washington.
Macron, de acordo com essa versão, esperava que a declaração fosse um “sinal inspirador” para os militares ucranianos; no entanto, de acordo com Zakharova, Kiev recebeu um “sinal de retorno” quando os representantes dos países da OTAN começaram a negá-la.
“Primeiro eles usaram a Ucrânia, depois a traíram e continuarão a usá-la e a traí-la”, enfatizou o diplomata.
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