Um estudo do Observatório de Drones e Mobilidade Aérea Avançada da Escola Politécnica de Gestão de Milão, na região norte da Lombardia, destaca que 664 empresas dedicadas ao desenvolvimento destes meios já operam no país e espera-se que em 2024 haja ser um salto importante neste setor.
A análise, publicada no site digital da revista especializada DronespectreMag, indica que na Itália o mercado profissional de drones é representado em 97 por cento pelas Operações Aéreas e três pontos percentuais pelos serviços inovadores de mobilidade aérea e entrega.
A procura pública representa apenas oito pontos percentuais do valor total, apesar de 38 por cento das empresas fornecedoras terem organizações públicas entre os seus clientes e quase metade dos projetos italianos serem realizados por entidades da administração pública.
Marco Lovera, diretor científico do Observatório, afirmou a este respeito que “a tecnologia está madura e os especialistas estão prontos para transformar experiências em serviços operacionais tanto nos setores mais tradicionais como a mobilidade e os transportes”.
Lovera destacou que os regulamentos da Agência Europeia para a Segurança da Aviação são agora plenamente aplicáveis às operações com drones, e previu que “2024 deve ser o ano da concretização e cumprimento das promessas” em relação a novos projetos.
Entre elas está a entrada em funcionamento em Roma de uma instalação de aterragem e descolagem destes meios, ou vertiport, bem como a próxima construção de outra em Veneza, que marcará o início da extensão destas estruturas neste país, ele afirmou.
De fato, 15 aeroportos italianos que responderam ao inquérito do Observatório mostraram-se a favor de disponibilizar as suas infraestruturas e capacidades para a construção de vertiportos, dos quais um terço já tem um projeto ativo e 13 por cento irão ativá-los nos próximos três anos, adiciona a fonte.
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