Nesse território amazônico, 74 de cada 100 pessoas vivem com menos de US$ 3 por dia, o que é considerado uma situação de pobreza.
De acordo com o INEC, a pobreza em Napo aumentou em 10% em 2023 e ultrapassou a província de Morona Santiago, que tinha o maior número de pessoas vivendo na pobreza em 2022.
As estatísticas do INEC revelaram que outra província onde esse indicador disparou foi Orellana, também localizada na Amazônia equatoriana. Lá, a taxa de pobreza aumentou sete por cento entre 2022 e 2023, chegando a 64 por cento.
Os pesquisadores acreditam que a violência e a insegurança crescentes no Equador têm suas raízes na pobreza devido à falta de oportunidades de trabalho, o que levou os jovens a serem recrutados por gangues criminosas.
Para os especialistas, essa situação só poderá ser resolvida se o país investir mais em educação, saúde e proteção social.
O presidente Daniel Noboa reconheceu em uma entrevista recente que a luta contra o crime organizado tem um componente social; no entanto, em seus dois meses no cargo, ele ainda não anunciou políticas públicas voltadas diretamente para a redução da pobreza.
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