Não há uma única decisão do Governo que não corresponda às adotadas e nenhuma delas fala em enviar soldados búlgaros para a Ucrânia, indicou o chefe do Gabinete.
Segundo ele, a Bulgária envia ajuda humanitária e militar, mas a presença militar na Ucrânia está fora de questão.
O ministro da Defesa, Todor Tagarev, também presente na sala, afirmou que Sófia não assinou nenhum acordo bilateral sobre questões de segurança com Kiev.
A presidente do Partido Socialista Búlgaro, Cornelia Ninova, alertou que se as Forças Armadas do país estivessem envolvidas no conflito entre a Rússia e a Ucrânia, as pessoas iriam às ruas e varreriam os líderes.
Na segunda-feira passada, realizou-se em Paris uma conferência de apoio ao regime de Kiev, convocada por iniciativa do presidente francês Emmanuel Macron.
Foram convidados os líderes de uma dúzia de países europeus, incluindo Alemanha, Grã-Bretanha, Polónia, Dinamarca e Países Baixos.
Após a reunião, o presidente francês afirmou que os participantes discutiram a possibilidade de enviar soldados para a Ucrânia, mas não chegaram a um consenso, acrescentando que o seu país fará todo o possível para evitar que a Federação Russa vença o conflito armado.
No dia seguinte, o Chanceler Federal Alemão e Ministro da Defesa, Olaf Scholz, e Boris Pistorius anunciaram que Berlim não enviaria tropas para a Ucrânia.
Da mesma forma, Scholz sublinhou que os restantes países da Organização do Tratado do Atlântico Norte também não farão o mesmo.
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