A afirmação foi feita pela funcionária durante seu discurso na VIII Cimeira de Chefes de Estado e de Governo da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC), publicado aqui pela Casa Presidencial, que destaca o interesse em consolidar o grupo regional.
Mira reiterou que o seu país está convencido de que os espaços regionais constituem plataformas que permitem a aproximação como um bloco para enfrentar os múltiplos desafios actuais.
Embora a região da América Latina e das Caraíbas tenha características que diferenciam os nossos países, estou certo de que posso afirmar com determinação que mantemos uma única aspiração: consolidarmo-nos como uma região forte e independente, assegurando a nossa melhor inserção e projeção na arena internacional, disse o diplomata.
Nesse sentido, acrescentou que El Salvador acredita firmemente na importância de contribuir conjuntamente para a construção de um multilateralismo renovado, onde prevaleçam “o respeito mútuo e a igualdade de condições para todas as nações”.
Salientou o importante papel desempenhado pela Celac como interlocutor da América Latina e das Caraíbas com parceiros extra-regionais, que “se tornam aliados para construir relações de cooperação entre regiões, baseadas principalmente no potencial que cada uma pode oferecer”.
O diplomata apelou a “aproveitar o rico património cultural, histórico e natural da nossa região e a promover o intercâmbio de conhecimentos e experiências em todos os domínios”.
Neste espaço, o representante salvadorenho manifestou ainda o desejo de continuar a reforçar este tipo de mecanismos, num espírito pró-ativo, para alcançar resultados que beneficiem as nossas nações, “dando prioridade aos nossos povos em primeiro lugar”.
No encontro, que terminou na véspera em São Vicente e Granadinas, Mira contou todos os esforços promovidos pelo governo de Nayib Bukele, especialmente na área da segurança, que foi transformada através do Plano de Controlo Territorial, a principal política pública nesta área.
Salientou que, como resultado das mudanças na segurança, o país registou um maior crescimento económico, um melhor clima para investimentos e negócios e o desenvolvimento do turismo.
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