O país ainda teve jovens que desenvolveram trabalhos com tempo determinado, elevando o total para 84 mil.
A informação foi dada à Câmara da Itália nesta segunda-feira (4) por Domenico Della Porta, professor de Medicina do Trabalho da Universidade de Salerno e coordenador do Observatório do Unicef para a Prevenção de Danos à Saúde causados pelo Trabalho Infantil.
O setor que mais emprega os menores é a agricultura, seguido da construção, artesanatos típicos (carpintaria e canalização), serviços e consertos, comércio e o setor cultural.
“Ainda que contratados regularmente, não é feita uma avaliação de risco para os menores”, explicou Della Porta.
Ele disse que, justamente para estudar o andamento das doenças dessa população de jovens, o observatório elaborou “um modelo específico e dimensionado para a idade desses trabalhadores, com a colaboração de consultores do trabalho, graças a um protocolo de entendimento estipulado pelo Unicef com essa categoria profissional e com o Ministério do Trabalho”.
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