Numa primeira declaração, o movimento libanês confirmou um ataque direto ao atingir uma força israelense com mísseis antes da meia-noite que pretendia penetrar na área do vale Qatamoun, perto da cidade de Rmeich.
Através de um segundo comunicado, o Hizbullah anunciou a detonação na primeira hora desta segunda-feira de um grande dispositivo explosivo contra uma tropa israelense da Brigada Golani, que tinha como objetivo entrar em solo libanês pela direção de Khirbet Zarit, em frente à cidade de Ramiah.
No início da manhã, a Resistência Libanesa notificou também a ação contra o quartel de Zarit e seus arredores com armas de artilharia.
Segundo relatos locais, os caças de Tel Aviv intensificaram os seus ataques nas áreas onde tentaram se infiltrar.
Quase cinco meses após a persistente agressão israelense, o Hezbollah mantém as suas operações militares em resposta aos bombardeamentos e crimes no sul do país e em apoio ao povo de Gaza e aos combatentes palestinos.
Neste contexto, o investigador das guerras israelitas, Uri Vialikov, reconheceu numa entrevista ao jornal hebraico Maariv que a Resistência Libanesa atingiu alvos militares ao longo da fronteira de Ras al-Naqoura a Hermon.
Segundo o especialista, os disparos do Hizbullah cobriram praticamente todos os locais da frente do exército israelense usando uma gama completa de mísseis antitanque.
A propósito, Vialikov observou que tudo começou com alguns ataques a cada poucos dias e se transformou em disparos constantes e diários contra posições militares israelenses. jf/yma/ls