A Unión Docentes Argentinos (UDA), a Asociación del Magisterio de Enseñanza Técnica, o Sindicato de Docentes Privados e a Confederación de Educadores expressarão, assim, sua rejeição às decisões do Executivo de Javier Milei de eliminar fundos para o setor e de se recusar a aumentar os salários em um contexto marcado por um forte ajuste e alta inflação.
“Consideramos o governo responsável pelas medidas que estamos tomando. Estamos voltando à década de 1990. Hoje, não há duas províncias que paguem o mesmo salário”, disse o secretário-geral da UDA, Sergio Romero, em uma coletiva de imprensa.
Ele também acusou a liderança do país de não assumir a responsabilidade pela situação do sistema educacional e de não atender às demandas dos professores.
Esse é o início de um plano de luta que será ampliado se não houver resposta do governo, disse ele.
Em 26 de fevereiro, a Confederação dos Trabalhadores da Educação da Argentina realizou uma greve e uma mobilização para rejeitar as políticas de Milei.
Os membros expressaram sua preocupação com a decisão do Executivo de suspender o Fundo Nacional de Incentivo ao Professor, o Fundo de Compensação (para trabalhadores do setor em províncias com poucos recursos), o fundo para cantinas escolares e as alocações destinadas à educação.
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